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Primeira Noite Pedagógica debate uso de telas e cultura indígena nas escolas

A atlética do curso de Pedagogia da Faculdade de Santo Antônio da Platina, denominada pelas alunas de “Neurótica”, realizou o primeiro evento, desde a sua formação em março de 2023: a Primeira Noite Pedagógica. A atividade contou com duas palestras, que aconteceram no auditório da faculdade, na noite de quarta-feira, 19 de abril. A primeira delas, apresentada pela psicóloga Ieda Franco Reis, abordou “o uso de telas na educação infantil”. A segunda palestra ficou sob a responsabilidade do professor mestre em História, Luiz Alberto de Souza Santos que falou sobre “a lei nº 11.645/08 e suas implicações no espaço escolar e no meio escolar”.

Ieda iniciou a fala, ao perguntar aos alunos: “Por que escolheram o curso de Pedagogia?” O objetivo foi levar aos estudantes à reflexão do que eles desejam sobre a vida deles. Ela salientou a importância da capacitação. “Somos desafiados todos os dias na profissão e precisamos ficar atentos às mudanças, inclusive, a era digital”. Essa breve introdução possibilitou à psicóloga, continuar o diálogo com os acadêmicos ao afirmar que o uso de telas na educação ainda é novo. “Será que temos como poupar as crianças das telas?” perguntou ela aos alunos, ao lembrá-los que estudiosos alertam o não uso, por exemplo, de celulares por crianças menores de dois anos de idade.  “Mas como podemos garantir isso, se daqui a alguns anos, a criança, ao nascer, já terá contato com as telas”, disse a palestrante. Ela frisou que os pais dessas crianças são da geração tecnológica (digital). “Por isso, a dificuldade de manter essas crianças distantes das telas”, disse.  

A psicóloga comentou que não há como impedir as telas, mas que os pedagogos podem construir o conhecimento. “A tela facilita a vida para diminuir o tédio da criança, mas não possibilita a elas o conhecimento aprofundado”.  Segundo ela, as telas, nesse momento, não são as melhores respostas. “Nós precisamos enxergar os alunos e eles a nós”, comentou ela ao frisar que o uso da tecnologia na educação é complemento do trabalho do professor ou pedagogo.

O segundo palestrante, Luiz Alberto, abordou a obrigatoriedade de estudar a história e cultura dos povos originários, previsto na lei nº 11.645/08.  Ele, também, questionou o porquê os indígenas não estão nas escolas e completou: “Não ensinamos história regional, por exemplo. Isso é proposital: apagaram as histórias do preto e do indígena”. Para o professor, ainda há na sociedade um olhar romântico sobre os povos originários. “Alguns imaginam essas pessoas com arco e flecha”.

Luiz Alberto comentou, também, sobre a política do branqueamento. “Os europeus vieram habitar os mesmos espaços que pretos e indígenas”.  Ele afirmou que essa política não deu certo no Brasil.  “É difícil definirmos quem somos”.  E provocou a plateia ao perguntar: “Quem são os mestiços?” E, na sequência, respondeu: “São todos nós!”. O professor emocionou o público ao dizer que: “Aqui é o melhor lugar do mundo”, ao se referiu à região.

Na sequência, Luiz comentou que, se há racismo nas escolas, cabe, por exemplo, aos pedagogos discutirem esse assunto junto à comunidade escolar e valorizar a pluralidade.  “É necessário problematizar, questionar os fatos e não evidenciar o senso comum”, completou ele.

Atlética

O curso de Pedagogia formou a atlética Neurótica, em março,  e conta com as aulas do quarto  período de pedagogia: Bianca Cardoso, Gislaine de Paula, Izabela Sampaio, Isabelle Medeiros, Lívia Silva, Maria Eduarda Luz e Mariely Fernandes.

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Curso de Enfermagem realiza 1ª Jornada do Autismo em Santo Antônio Antônio da Platina

Cerca de 250 pessoas participaram da Primeira Jornada do Autismo do Município de Santo Antônio da Platina. O evento, que aconteceu em 13 de abril no Espaço Moça Prendada, foi organizado pelos alunos do sétimo período de Enfermagem, da Faculdade de Santo Antônio da Platina-Fanorpi, junto à professora Gabriella Patrial e contou com o apoio da diretora da instituição de ensino, Maria das Graças Ferreira Zurlo.

A palestra ficou por conta da médica pediatra Graziela Boss Gaudêncio. Ela frisou a importância do diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas crianças. “É necessário saber diagnosticar cada um dos tipos e passar as orientações corretas”, comentou.

Na perspectiva da diretora da faculdade, Maria das Graças Zurlo, o curso de Enfermagem tem essa função de aproximar a sociedade da comunidade acadêmica. Para ela, o evento reforça a necessidade de todos ficarem atentos sobre temas relevantes como o TEA.

Segundo a aluna de Enfermagem da Faculdade de Santo Antônio da Platina, Ana Letícia Godoy, o evento teve relevância social. “A palestrante ressaltou  a importância dos cuidados e, principalmente, a atenção que devemos ter com os sinais e sintomas [relacionados ao autismo]”. A acadêmica disse, ainda, que a Jornada “agregou muito no aprendizado de todos  os alunos da Faculdade”. Ela destacou a performance da palestrante Graziela Boss Gaudêncio. “Foi brilhante!”, completou.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento  que se caracteriza por desenvolvimento atípico, manifestação comportamental, déficits na comunicação e interação social, entre outros.

Além dos alunos do curso de Enfermagem, prestigiaram a Jornada do Autismo estudantes de Pedagogia, Ciências Contábeis, professores e pessoas da comunidade regional. Além de duas convidadas que relataram as dificuldades de inclusão e os desafios na convivência entre a família e sociedade.

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Fanorpi realiza curso de Oratória

Mais de cinquenta pessoas de toda a região, dentre alunos, empresários e colaboradores de empresas, participaram nos últimos dias 11 e 12 de abril do segundo curso de Oratória promovido pela Fanorpi.

Na oportunidade, que conciliou teoria e prática, os participantes puderam aprender sobre a importância do conhecimento do público que receberá a mensagem, organização de ideias e pensamentos, além de dicas relacionadas à dicção e uso do microfone.

O curso foi ministrado por Fabiano Oliveira, de Jacarezinho. Formado em Jornalismo na própria faculdade, e pós-graduado em Telejornalismo pela Universidade Federal do Paraná, o profissional trabalhou 8 anos como repórter na Rede Paranaense de Comunicação – RPC, afiliada da Rede Globo, no estado do Paraná. Atualmente, Fabiano é um dos responsáveis pelo setor de Comunicação e Diretor Geral do Setor de Comércio, Indústria, Turismo e Serviços da Prefeitura Municipal de Jacarezinho.

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“1ª jornada do autismo”

Nesta quinta feira (13), os alunos do 7° termo do Curso de Enfermagem da FANORPI promoveram, juntamente com a professora Gabriella Patrial e a diretora Graça, a 1° Jornada do Autismo do Município de Santo Antônio da Platina.

A Palestra foi conduzida pela Dra. Graziela Boss Gaudêncio que frisou a importância do diagnóstico do transtorno do espectro autista nas crianças, salientando a importância em saber diagnosticar cada tipo e passar as orientações. A palestra contou com a presença de duas convidadas que relataram as dificuldades de inclusão e os desafios na convivência entre a família e sociedade.

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“Curso de oratória”

Mais de cinquenta pessoas de toda a região, dentre alunos, empresários e colaboradores de empresas, participaram nos últimos dias 11 e 12 de abril do segundo curso de Oratória.

Ministrado por Fabiano Oliveira, formado em Jornalismo pela FANORPI, e pós-graduado em Telejornalismo pela UFPR, trabalhou 8 anos como repórter na RPC, afiliada da Rede Globo, no estado do Paraná.

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“Celebração do mês da mulher”

Ontem tivemos o prazer de receber para uma Roda de Conversa, quatro profissionais destaque, cada uma em sua especialidade, para continuar celebrando o Mês da Mulher, com o tema “Sou mais que um padrão: ser Mulher no mundo de hoje!”.

Nosso muito obrigado a Dr. Rosana Rebellato, Merilúcia Marques, Dra. Camila Lourenço e Lorena Coelho, pelos ensinamentos, histórias e por reforçar uma mensagem muito importante: lugar de mulher é onde ela quiser!

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Biblioteca da Fanorpi promove exposição cultural

A Fanorpi vai sediar a exposição do artista plástico Jessé Cardoso em Santo Antônio da Platina, nos dias 27 a 03 de março, com entrada livre. O horário de visitação será das 13h às 22h e a exposição será realizada da Biblioteca da Fanorpi.

Jessé Cardoso, nascido no norte do Paraná, na cidade de Santo Antônio da Platina, ainda jovem tinha como hobby fazer desenhos de rostos de amigos e conhecidos à lápis.

Posteriormente, dedicou-se a pintura e foi aprimorando a sua concepção artística retratando em sua maioria de obras a natureza traduzindo nas pinceladas a inspiração.

Participou na revista paulista Tela & artesanato edição número 11 com duas telas sendo uma delas (túnel da Platina) em destaque na capa. Obra essa que está em exposição na Fanorpi, a revista foi lançada na associação Paulista de Belas Artes.

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“Sinal Vermelho”

Os acadêmicos do 1º Período do Curso de Direito Fanorpi, com o auxílio da professora Gislaine Fernandes aderiram à campanha “Sinal Vermelho” em apoio as vítimas de violência doméstica e familiar.

A campanha utilizar-se do sinal X como forma de alertar parceiros como Fóruns, Cartórios, Farmácias e Agências do Banco do Brasil. Uma forma silenciosa e eficaz de pedir ajuda.

A ideia da campanha é divulgar ao maior número de pessoas possíveis para alertá-las sobre o assunto e procurar apoio e ajuda.

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Parceria CEDI

Fanorpi firma parceria com CEDI

A Faculdade de Santo Antônio da Platina-Fanorpi, por meio do curso de Pedagogia,  firmou  parceria com o Centro de Diagnóstico e Imagem (CEDI). A partir de fevereiro,  alunos de Pedagogia poderão  estagiar na Biblioteca Cidadã Dorothéa Marques Guimaraes mantida pela Organização Não Governamental (Ong) Instituto Decole com Livros, que advém do próprio Centro. Além disso, os professores do curso, em conjunto aos integrantes da Ong, elaborarão projetos que serão executados no espaço durante 2023.

Vice-presidente do Instituto Decole com Livros, Lilia Moares, e o bibliotecário da Faculdade de Santo Antônio da Platina, Luciano Gomes

Para agilizar os trabalhos,  o bibliotecário  da faculdade, Luciano Ferreira Gomes, esteve na biblioteca,  em 12 de janeiro. Ele  atuou na organização do acervo,  classificação, catalogação e treinamento dos colaboradores do CEDI no que se refere à organização dos livros e atendimento ao público em geral. Além disso,  Gomes ajudou na escolha e implantação do programa Biblivre software gratuito que possibilita  a automação da biblioteca e   gestão do acervo.

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Esse trabalho é a primeira etapa da parceria entre o curso de Pedagogia da Faculdade de Santo Antônio da Platina com a Ong Instituto Decole com Livros. Na próxima fase,  que acontecerá daqui uns dias, o curso indicará alunos  de pedagogia para atuarem na biblioteca. Somam-se, ainda,   projetos que serão elaborados pelos professores e alunos em consonância aos mantenedores da biblioteca.  Segundo a diretora da Faculdade, Maria das Graças Zurlo, “isso possibilitará mais a aproximação do curso de pedagogia com a comunidade platinense, além de colocar o futuro pedagogo em contato direto com o público alvo, que são crianças e pessoas que precisam se dedicar à leitura”.  Essa mesma ideia é confirmada pelo coordenador do curso de Pedagogia, Marcel Carvalho. “A biblioteca é espaço essencial para o município, já que todos poderão ter acesso a ela, gratuitamente”.

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Enfermagem da Faculdade de Santo Antônio da Platina é conceito 4 pelo MEC

Enfermagem da Faculdade de Santo Antônio da Platina é conceito 4 pelo MEC

A comunidade acadêmica comemorou, este mês, o conceito 4, obtido para o reconhecimento do curso de Enfermagem da Faculdade de Santo Antônio da Platina. O conceito foi atribuído pelo Ministério da Educação, após avaliação “in loco” da comissão de avaliadores, que veio de universidades do Rio de Janeiro, designados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

A comissão esteve na faculdade de 5 a 7 de novembro e comprovou a importância do curso de Enfermagem para o desenvolvimento regional. Além disso, os avaliadores verificaram desde a matriz curricular do curso, até as ações práticas que o curso desenvolve junto aos acadêmicos. Somaram-se, ainda, a infraestrutura, laboratórios, protocolos e regimentos e outros requisitos.

Frisa-se que as disciplinas práticas desenvolvidas em campo hospitalar e na saúde coletiva, por alunos a partir do segundo período do curso, destacaram-se sob a ótica dos avaliadores. Outro aspecto positivo envolveu as atividades desenvolvidas na saúde pública de cunho social. Nesse caso, os acadêmicos atuam em ações de saúde junto às populações local e regional.

O corpo docente, que compõe o curso de Enfermagem da Faculdade de Santo Antônio da Platina, foi outro destaque para os avaliadores. Os professores, que são formados pelas melhores universidades do Brasil, possuem alto nível técnico e experiências práticas. Segundo a coordenadora do curso de Enfermagem, Milene Moraes Vieira, “o curso agrega muito em nível regional, que abrange cerca de 22 municípios, e oferece aos alunos acessibilidade e qualidade no ensino”. Ela, ainda, afirmou que: “Além de oferecer condições de estudo à população de toda nossa região, os acadêmicos são direcionados e formados para desempenharem suas competências profissional com qualidade de acordo com a nossa necessidade local, ou seja, profissionais altamente qualificados que entendem a necessidade regional e que podem oferecer um trabalho humanizado de forma holística”.

A diretora da faculdade, Maria da Graça Zurlo, também, manifestou sobre o reconhecimento do curso de Enfermagem. Ela disse que “esse conceito 4 solidifica o excelente trabalho que a instituição realizar perante a sociedade”. Ela comentou, ainda, que “é um grande passo para a instalação de outros cursos na área da saúde e inovação dentro da missão que é “Promover ensino de qualidade aos alunos, desenvolvendo e aperfeiçoando suas potencialidades humanas e profissionais.”

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