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Enfermagem: uma carreira promissora na área da saúde!

A Enfermagem é uma profissão que vem se consolidando cada vez mais no mercado de trabalho. Atualmente, os profissionais do setor encontram oportunidades em diferentes especialidades e depois do Presidente Lula ter sancionado a lei que destina R$7,3 bilhões para pagar o piso da enfermagem, temos recebidos vários questionamentos em relação ao curso de Enfermagem, ainda mais que agora o piso salarial deverá ser R$4.750,00. Quem deseja seguir nessa carreira deve se capacitar e buscar por uma formação acadêmica de qualidade, principalmente visando o desenvolvimento de diferenciais. O curso de Enfermagem oferece todo o conhecimento científico necessário para atuar nessa importante área da saúde. Os profissionais proporcionam práticas sociais, com o intuito de gerar bem-estar e qualidade de vida nas fases do processo de saúde e doença. Os enfermeiros também auxiliam os pacientes na prevenção, reabilitação e primeiros socorros, tanto em casos leves quanto graves. Sem dúvidas, o enfermeiro é essencial para o bom funcionamento do sistema de assistência à saúde, podendo atuar tanto no setor público quanto no privado, e atendendo crianças, jovens e adultos, além de prestar atendimento especial às gestantes.

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Por onde ir*

Como dizia o poeta português José Silva “Não sei por onde vou. Mas sei que não vou por aí” Este parece ser um pensamento atual, significativo, pois a cada ano em nossa vida vamos compreendendo  mais e mais os descaminhos tomados pela humanidade, e os desencontros que hoje se apresentam. Há muito pensadores, intelectuais, cientistas que se debateram sobre essa questão: sobre as falhas civilizatórias! Apenas para citar alguns clássicos, entre o quais, Marx, Nietzsche, Heidegger, Sartre, Zigmund Bauman, Leonado Boff, Boa Ventura de Sousa Santos.

Trata-se por falhas o entendimento que necessitamos fechar portas por onde entra a violência, a estupidez, a morte, a guerra, a fome, o desemprego, a destruição ambiental, entre outras. Vivemos tempos difíceis para os sonhos, para as utopias, pois a brutalidade em voga tem bloqueado as boas perspectivas. As constantes reformas do sistema hegemônico com uso de novas terminologias encaminhamentos como inovação, empreendedorismo, sustentabilidade adjetiva, teologia da prosperidade, governança, são formas que estabelecem prolongamentos que impedem sonhos-utopias críticas. Juntando-se aos pessimistas, os conservadores, os reacionários todos estabelecem bloqueios, engessam em seus tempos, seus espaços, suas instituições, suas crenças, seu moralismo, seus interesses.

Todos fecham as porta para o amanhã, pois entendem este, apenas como um prolongamento do que existe aperfeiçoado. Mantêm abertas as mesmas portas, para os mesmos percursos, para os mesmos passarem, sendo que muitos outros ficarão retidos, assim é a história para eles. 

 Não pensamos dessa forma, tratamos de abrir portas para os sonhos-utopias alternativas, pois há um amanhã a ser construido. Estes somente acontecem com pessoas sensíveis, abertas, solidárias para com a vida e a natureza. Trata-se de pessoas que a creditam em democracias de alto teor, em trilhar passos sustentáveis substantivos já percorridos e, outros tantos, ainda a descobrir.  O que se coloca, neste teor, diz respeito às utopias libertadoras e emancipatórias ao mesmo tempo e, não simplesmente reproduzir idéias econômicas e sociais conservadoras, que simplesmente radicalizam o presente como se referia Boa Ventura de Souza Santos.  O Autor comenta que “uma via nova não é fácil, porque às vezes temos de encontrar o que é semelhante, e o semelhante é um ponto de partida, não de chegada” (P.54, Renovar a teoria…) O que é semelhante na trajetória humana tem demonstrado potencial organizador, articulador de princípios e fundamentos de equilíbrio, equidade, sensatez. Sobre essas bases podemos assentar uma civilização, um novo ponto de partida que todos nós conhecemos de uma forma ou de outra, mas que devido aos processos violentos na dimensão objetiva e subjetiva não possibilitou, até o momento, a humanidade reconhecer ser por aí um trilhar possível.

Vivemos um momento de aprendizagens, de exercícios de ideais libertadores em todas as dimensões. Preparar através do estudo, do ensino do pensar sobre que portas são possíveis ao amanhã ser percorrido com um nível de segurança, prudência, decência e solidariedade.  “É preciso conversar muito mais, dialogar muito mais, buscar outra metodologia de saber, de ensinar, de apreender” (BSS, p.57 Renovar a teoria…) Buscar nos diálogos, trocar ideias e experiências é algo que devemos ir à busca. Sem esquecer que os cientistas sociais tem se preocupado em decifrar as leituras e experiências do passado poucos tem se dedicado a pensar e decifrar o futuro. É necessário ingressarmos nessa fase preparatória para que possamos fertilizar na criatividade e no exercício das utopias críticas identificarmos sinais, pistas por onde passamos trilhar, sem as certezas do passado, mas com angustia conhecedora do futuro.

O que esta em debate é a garantia da continuidade da vida neste planeta em condições minimamente aceitáveis no ponto de vista das relações humanas, de maneira geral e, no ponto de vista da natureza no qual necessitamos. Não parece ser impossível pensar um novo mundo, pois temos essa condição que sempre nos acompanhou desde os primórdios da humanidade, em alguns momentos ela tem se manifestado de forma isolada, em outros tem se resignado diante de tanta insensatez. Mas as oportunidades continuam a existir em nossa frente.

*Paulo Bassani é cientista social, escritor e prof. universitário

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Fanorpi inicia cursinho preparatório para o concurso da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná

Fanorpi dará início dia 15 de abril, sábado, ao cursinho preparatório para o concurso da Secretaria Estadual de Educação. O objetivo é capacitar os candidatos para que eles possam alcançar excelentes resultados nas provas. As vagas são para professores e pedagogos.

As aulas serão presenciais e ministradas em 10 encontros (8 sábados e 2 domingos), das 8h às 16h e acontecem em duas modalidades:

Conhecimentos Básicos: Estatuto da Criança e do Adolescente (Professora e mestra em Direito Gislaine Fernandes) e Conhecimentos Didáticos (Professora Renata Quani da SEED) e Conhecimentos Específicos em Pedagogia: Professora e Pedagoga, mestra em Educação, Liliane Milanezi.

Vale lembrar que as vagas são limitadas e as inscrições encerram dia 14 de abril.  O pagamento pode ser dividido no cartão em até 4 X sem juros. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo WhatsApp (43) 99673-9666 com Leandro Assis ou (43) 99917-2720 com Matheus Zurlo.

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Primeira Noite Pedagógica debate uso de telas e cultura indígena nas escolas

A atlética do curso de Pedagogia da Faculdade de Santo Antônio da Platina, denominada pelas alunas de “Neurótica”, realizou o primeiro evento, desde a sua formação em março de 2023: a Primeira Noite Pedagógica. A atividade contou com duas palestras, que aconteceram no auditório da faculdade, na noite de quarta-feira, 19 de abril. A primeira delas, apresentada pela psicóloga Ieda Franco Reis, abordou “o uso de telas na educação infantil”. A segunda palestra ficou sob a responsabilidade do professor mestre em História, Luiz Alberto de Souza Santos que falou sobre “a lei nº 11.645/08 e suas implicações no espaço escolar e no meio escolar”.

Ieda iniciou a fala, ao perguntar aos alunos: “Por que escolheram o curso de Pedagogia?” O objetivo foi levar aos estudantes à reflexão do que eles desejam sobre a vida deles. Ela salientou a importância da capacitação. “Somos desafiados todos os dias na profissão e precisamos ficar atentos às mudanças, inclusive, a era digital”. Essa breve introdução possibilitou à psicóloga, continuar o diálogo com os acadêmicos ao afirmar que o uso de telas na educação ainda é novo. “Será que temos como poupar as crianças das telas?” perguntou ela aos alunos, ao lembrá-los que estudiosos alertam o não uso, por exemplo, de celulares por crianças menores de dois anos de idade.  “Mas como podemos garantir isso, se daqui a alguns anos, a criança, ao nascer, já terá contato com as telas”, disse a palestrante. Ela frisou que os pais dessas crianças são da geração tecnológica (digital). “Por isso, a dificuldade de manter essas crianças distantes das telas”, disse.  

A psicóloga comentou que não há como impedir as telas, mas que os pedagogos podem construir o conhecimento. “A tela facilita a vida para diminuir o tédio da criança, mas não possibilita a elas o conhecimento aprofundado”.  Segundo ela, as telas, nesse momento, não são as melhores respostas. “Nós precisamos enxergar os alunos e eles a nós”, comentou ela ao frisar que o uso da tecnologia na educação é complemento do trabalho do professor ou pedagogo.

O segundo palestrante, Luiz Alberto, abordou a obrigatoriedade de estudar a história e cultura dos povos originários, previsto na lei nº 11.645/08.  Ele, também, questionou o porquê os indígenas não estão nas escolas e completou: “Não ensinamos história regional, por exemplo. Isso é proposital: apagaram as histórias do preto e do indígena”. Para o professor, ainda há na sociedade um olhar romântico sobre os povos originários. “Alguns imaginam essas pessoas com arco e flecha”.

Luiz Alberto comentou, também, sobre a política do branqueamento. “Os europeus vieram habitar os mesmos espaços que pretos e indígenas”.  Ele afirmou que essa política não deu certo no Brasil.  “É difícil definirmos quem somos”.  E provocou a plateia ao perguntar: “Quem são os mestiços?” E, na sequência, respondeu: “São todos nós!”. O professor emocionou o público ao dizer que: “Aqui é o melhor lugar do mundo”, ao se referiu à região.

Na sequência, Luiz comentou que, se há racismo nas escolas, cabe, por exemplo, aos pedagogos discutirem esse assunto junto à comunidade escolar e valorizar a pluralidade.  “É necessário problematizar, questionar os fatos e não evidenciar o senso comum”, completou ele.

Atlética

O curso de Pedagogia formou a atlética Neurótica, em março,  e conta com as aulas do quarto  período de pedagogia: Bianca Cardoso, Gislaine de Paula, Izabela Sampaio, Isabelle Medeiros, Lívia Silva, Maria Eduarda Luz e Mariely Fernandes.

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Curso de Enfermagem realiza 1ª Jornada do Autismo em Santo Antônio Antônio da Platina

Cerca de 250 pessoas participaram da Primeira Jornada do Autismo do Município de Santo Antônio da Platina. O evento, que aconteceu em 13 de abril no Espaço Moça Prendada, foi organizado pelos alunos do sétimo período de Enfermagem, da Faculdade de Santo Antônio da Platina-Fanorpi, junto à professora Gabriella Patrial e contou com o apoio da diretora da instituição de ensino, Maria das Graças Ferreira Zurlo.

A palestra ficou por conta da médica pediatra Graziela Boss Gaudêncio. Ela frisou a importância do diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas crianças. “É necessário saber diagnosticar cada um dos tipos e passar as orientações corretas”, comentou.

Na perspectiva da diretora da faculdade, Maria das Graças Zurlo, o curso de Enfermagem tem essa função de aproximar a sociedade da comunidade acadêmica. Para ela, o evento reforça a necessidade de todos ficarem atentos sobre temas relevantes como o TEA.

Segundo a aluna de Enfermagem da Faculdade de Santo Antônio da Platina, Ana Letícia Godoy, o evento teve relevância social. “A palestrante ressaltou  a importância dos cuidados e, principalmente, a atenção que devemos ter com os sinais e sintomas [relacionados ao autismo]”. A acadêmica disse, ainda, que a Jornada “agregou muito no aprendizado de todos  os alunos da Faculdade”. Ela destacou a performance da palestrante Graziela Boss Gaudêncio. “Foi brilhante!”, completou.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento  que se caracteriza por desenvolvimento atípico, manifestação comportamental, déficits na comunicação e interação social, entre outros.

Além dos alunos do curso de Enfermagem, prestigiaram a Jornada do Autismo estudantes de Pedagogia, Ciências Contábeis, professores e pessoas da comunidade regional. Além de duas convidadas que relataram as dificuldades de inclusão e os desafios na convivência entre a família e sociedade.

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Fanorpi realiza curso de Oratória

Mais de cinquenta pessoas de toda a região, dentre alunos, empresários e colaboradores de empresas, participaram nos últimos dias 11 e 12 de abril do segundo curso de Oratória promovido pela Fanorpi.

Na oportunidade, que conciliou teoria e prática, os participantes puderam aprender sobre a importância do conhecimento do público que receberá a mensagem, organização de ideias e pensamentos, além de dicas relacionadas à dicção e uso do microfone.

O curso foi ministrado por Fabiano Oliveira, de Jacarezinho. Formado em Jornalismo na própria faculdade, e pós-graduado em Telejornalismo pela Universidade Federal do Paraná, o profissional trabalhou 8 anos como repórter na Rede Paranaense de Comunicação – RPC, afiliada da Rede Globo, no estado do Paraná. Atualmente, Fabiano é um dos responsáveis pelo setor de Comunicação e Diretor Geral do Setor de Comércio, Indústria, Turismo e Serviços da Prefeitura Municipal de Jacarezinho.