INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS E A CAPACIDADE DE DECISÃO
NO XADREZ SIM, NA JUSTIÇA, NÃO!
Resumo
Neste artigo, serão examinadas as raízes filosóficas e mitológicas da IA, reconhecendo sua origem mitológica que primeiramente concebeu a ideia de inteligências não humanas. Avançando no tempo para citar os pioneiros e fundadores da IA, cujas contribuições revolucionaram o mundo e moldaram a disciplina. Será explorado como a IA progrediu desde DeepBlue, a máquina de xadrez da IBM que, em 1997, ao derrotar um campeão mundial de xadrez, até as recentes realizações de IA como o CHATGPT, um modelo de linguagem baseado em aprendizado profundo que é capaz de gerar respostas ao texto de uma maneira quase indistinguível da que um ser humano faria. Por fim, suscita questões éticas e morais sobre a emergência do "Juiz AI", analisando as implicações desta figura que tem o potencial de transformar significativamente o campo do direito e a administração da justiça. Ao final, busca-se estabelecer uma compreensão da jornada da IA até o momento e refletir sobre as implicações de seu futuro, especialmente à medida que as IA se fundem com áreas vitais de nossa sociedade, como a justiça.