HIPERTENSÃO ARTERIAL E HEMODIÁLISE
UMA REVISÃO
Resumo
A Hipertensão Arterial é uma temática estudada desde o século 19, que, conforme o decorrer dos anos e dos resultados das pesquisas, foi possível compreender com mais clareza os componentes envolvidos na fisiologia deste processo em pacientes que apresentam esse quadro, bem como os sintomas, prevenção e possíveis tratamentos. De acordo com os estudos, a resposta à Hipertensão arterial é dada por múltiplos componentes orgânicos devido a ativação e sinalização do Sistema Renina-Angiotensina (SRA). O controle e modulação da pressão arterial por meio da SRA apresenta diversas etapas por meio da produção de sinalizadores que irão atuar de forma sistêmica, principalmente nos rins. No caso da pressão baixa, vai ocorrer o aumento da reabsorção de água, e assim, do sangue, fazendo com que a pressão aumente; e na pressão alta, os componentes antagônicos realizam o processo inverso. A pressão alta persistente, no caso da hipertensão, promove um enrijecimento dos músculos das artérias de pequeno calibre; dificulta a filtração correta do sangue nos rins acumulando componentes que possam vir a ser tóxicos para o organismo humano; e sobrecarrega os rins pelo maior volume de sangue que necessita ser filtrado e maior quantidade que precisa ser eliminada. Os fármacos nem sempre são suficientes e, sendo a hipertensão por vezes uma doença silenciosa que nem sempre é remediada, pode vir a causar insuficiência renal devido ao aumento da atividade de filtração dos rins e acompanhada do acúmulo de toxinas não eliminadas na urina devido a filtração deficitária. Nestes casos os pacientes podem necessitar de tratamentos mais invasivos como a hemodiálise que irá realizar o processo de filtração do sangue de modo extracorpóreo, reintroduzindo-o ao corpo do paciente após o processo.