Aprendizagens e brincadeiras no ambiente hospitalar para crianças com necessidades especiais temporárias
Resumo
O presente artigo científico é pautado no contexto histórico da pedagogia hospitalar, sendo que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394 de 1996 assegura o direito do atendimento educacional durante o período de internação juntamente com a Resolução CNE/CEB n°2 que institui as Diretrizes Nacionais de Educação Especial. Deste modo, é possível encontrar no bojo deste, o papel fundamental do pedagogo hospitalar e os benefícios causados por este indivíduo no decorrer do tratamento. O vínculo escolar e hospitalar possui como objetivo promover a continuidade dos estudos, sendo necessárias adaptações de acordo com a ementa trabalhada no ensino regular, inclusive se faz necessário que as necessidades individuais e interesses de cada criança sejam flexibilizadas em decorrência do ambiente e do estado de saúde ao qual ela se encontra, deste modo, as crianças não terão prejuízos no ano letivo. Se faz necessário esclarecer que existem três tipos de atendimentos: leito, classe e brinquedoteca hospitalar. Estas modalidades são desenvolvidas e atendidas de acordo com o diagnóstico médico e a situação de cada paciente, sendo necessário analisar com cautela qualquer indisposição causada pelo uso constante de medicação. A importância das aprendizagens significativas envolvendo as brincadeiras e a ludicidade no processo de ensino aprendizagem no âmbito hospitalar visa promover e proporcionar momentos de descontração, contribuindo para a aceitação e a adaptação ao ambiente, preservação da infância e auxílio para a saúde emocional neste período de enfermidade. O trabalho desenvolveu-se por meio de uma pesquisa bibliográfica com pensamentos de diversos autores da área.