Comunidade debate educação pós-pandemia

Santo Antônio da Platina – O curso de Pedagogia da Faculdade de Santo Antônio da Platina – Fanorpi realizou, de 12 a 14 de setembro, a 17ª Semana de Educação. Este ano o evento trouxe o tema “Educação na atualidade: período pós-pandemia e outras interfaces”. O objetivo foi possibilitar a comunidade, além dos alunos e professores da instituição, debater as consequências que a pandemia Covid-19 trouxe à educação nos dois últimos anos.

O ciclo de palestra se iniciou com o professor e empresário Vinícius Reccanello de Almeida, que abordou a “Educação criativa”. Segundo ele, o professor precisa de ousadia para romper as barreiras educacionais. “Inclusive nos temos atuais em que há concorrência das tecnologias”. Na sequência do evento, foi a vez do professor Sérgio Vale da Paixão falar sobre “Reflexos da pandemia na educação”. Ele informou que a defasagem escolar acentuada no período da pandemia Covid-19, quando as aulas foram ministradas de maneira remota, tem de ser analisada com cuidado e seriedade.

Na segunda noite da Semana de Educação (terça-feira, 13), a professora Irma Beatriz de Oliveira abordou “As interações da prática de formação de docentes pós-pandemia”. Ela disse que nem todas as crianças tiveram condições de assistirem às aulas ministradas remotamente. “Agora nossos professores têm de se esforçar para recuperar esse tempo perdido na aprendizagem das crianças”.

Na segunda noite da Semana de Educação (terça-feira, 13), a professora Irma Beatriz de Oliveira abordou “As interações da prática de formação de docentes pós-pandemia”. Ela disse que nem todas as crianças tiveram condições de assistirem às aulas ministradas remotamente. “Agora nossos professores têm de se esforçar para recuperar esse tempo perdido na aprendizagem das crianças”.

A Semana de Educação finalizou quarta-feira, com a palestra “Lei nº 14.407/22: desafios, possibilidades e proposições”, ministrada pela professora Liliane Milanezi Lopes. A palestrante comentou sobre a alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96). “Essa alteração foi necessária para amenizar os impactos causados pela pandemia à educação”, disse. Na sequência, ela comentou que “51% das crianças de classe menos abastada matriculadas na educação infantil não conseguiram se alfabetizar durante a pandemia, porque não tiveram acesso às aulas remotas ou, quando tiveram material impresso, não havia alguém para lhes explicar o conteúdo”, concluiu a professora.

O evento possibilitou o debate sobre educação em nível regional e contou com o apoio da diretora da faculdade, Maria das Graças Zurlo, dos professores e alunos do curso de pedagogia e do coordenador, Marcel Carvalho.

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